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Publicado em 05/07/2017 10h43 - Atualizado em 05/07/2017 10h48

Ações de combate ao Aedes aegypti é itensificado no Município

FEBRE AMARELA

Visando erradicar em definitivo o risco de contágio da febre amarela no município, a Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), intensificou os trabalhos iniciados desde abril no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

Entre as áreas mapeadas para atuação das equipes estão: na sede, os bairros Santo Antônio, Quarenta e Seis, Parque Real Serra Verde, Machadinho, Ponto Certo e Gleba C, além das imediações do Polo Industrial. Na orla, nas localidades de Cordoaria, Vale da Landirana, Arembepe, Barra do Jacuípe, Jauá, Catu de Abrantes, Monte Gordo, Guarajuba, Barra do Pojuca, Vila de Abrantes e Itacimirim. Além do trabalho nas comunidades, a Sesau tem feito constantes buscas ativas nas unidades de saúde e no Hospital Geral de Camaçari (HGC) de casos suspeitos de febre amarela. 

Até o mês de junho, já foram recebidas 29 notificações no Departamento de Vigilância à Saúde sobre primatas não humanos (macacos) mortos em diferentes localidades do município. Essas mortes, sem causa aparente, são o principal alerta quanto a possível existência do vírus da febre amarela na região. Contudo, dados do departamento informam que, destas notificações, 14 amostras foram inviáveis (por estarem em decomposição), cinco com laudo de positividades, duas amostras negativas e as demais em investigação.

De acordo com o secretário da Saúde, Elias Natan, “até o momento, devido o trabalho preventivo que temos feito, desde a notificação do primeiro caso de primata morto, não tivemos nenhum caso de febre amarela em humanos. E para que assim continue, estamos intensificando nossas atividades de busca ativa principalmente nas residências”, afirma.  

A frente de trabalho de combate ao Aedes Aegypti e ao vírus da febre amarela é composta por profissionais do Departamento de Vigilância à Saúde, Vigilância Epidemiológica, Centro de Controle de Zoonoses, Departamento da Atenção Básica, Departamento da Alta e Médica Complexidade e do HGC. 

A diretora do Departamento de Vigilância à Saúde, Fátima Guirra, explica que o trabalho na maioria dessas comunidades já aconteceu através das ações de vacinação e bloqueios com inseticida de casa em casa, com pulverização em Ultra Baixo Volume (UBV) costal e focal e carro fumacê, assim como, por meio de ações de educação na comunidade. “Sem contar que ainda estamos vacinando toda a população que nunca tomou a vacina, nas 36 salas de vacinação do município. Agora estamos retornando nas localidades para intensificar as ações de bloqueio com as visitas às residências”, concluiu.

Autoria: CT/Ascom PMC

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