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Publicado em 29/07/2017 13h09

Prefeito se reúne com permissionários da feira

CENTRO COMERCIAL

O prefeito Antonio Elinaldo recebeu um grupo de permissionários em busca de esclarecimentos sobre a situação atual do Centro Comercial de Camaçari – em relação às exigências impostas pela Justiça para readequação da feira – e a taxa pública criada através de decreto pela prefeitura, atendendo uma determinação judicial. O encontro foi acompanhado pelo vice-prefeito, José Tude, e pelo promotor de Urbanismo e Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, no município, Luciano Pitta.

Elinaldo lembrou aos permissionários que criar o Preço Público foi uma decisão difícil de ser tomada, mas que foi necessário por ter sido uma determinação da Justiça. Portanto, teve que ser respeitada pelo governo. "Se a gente não obedecer a essa ordem corremos o risco de ter a nossa feira fechada, e aí o prejuízo seria grande para os pais de famílias que dependem da feira para sobreviver", disse o prefeito.

O prefeito também teceu esclarecimentos sobre o parcelamento dos boletos que correspondem aos meses anteriores a julho. Em consenso com a procuradoria, depois de uma conversa com o promotor Luciano Pitta, ficou acordado que os meses de fevereiro a junho serão diluídos a partir do mês de agosto. O intuito do governo é facilitar a regularização dos feirantes com a taxa, já que entende que o momento também é de dificuldade para o comércio em geral. A ideia é que o valor das parcelas anteriores venha junto com as parcelas futuras, e que tenha um valor aproximado de R$ 50. Porém, ainda estão sendo estudados o valor exato e a quantidade de parcelas.

Se dirigindo ao prefeito Elinaldo, a dona de um boxe de hortifrúti, Maria Lúcia, disse que reconhece a importância do pagamento da taxa de manutenção para o bom funcionamento do Centro Comercial, mas pediu que o governo pense em uma forma justa de cobrança, respeitando, por exemplo, aspectos como tamanho do boxe e tipo de produto que comercializa. "Nós queremos pagar, temos consciência disso, mas quem consome mais energia e água tem que pagar mais, como é o caso de açougues e outros tipos de comércio", destacou.

O prefeito garantiu que a questão será avaliada e que os valores deverão ser cobrados de acordo com o tamanho da estrutura e do consumo de água e energia, para que não haja injustiça com os permissionários que consomem menos.

Ao concluir, Elinaldo lembrou aos permissionários que toda a situação chegou a esse estado por conta da "incompetência e irresponsabilidade das gestões passadas, que não foram capazes de assumir a responsabilidade de adequar a feira aos padrões solicitados pela Justiça".

O encontro aconteceu no gabinete do prefeito, na quinta-feira (27/7), e contou ainda com as presenças dos secretários do Governo, Hélder Almeida, da Agricultura e Pesca, Antônio Alves Falcão, dos Serviços Públicos, Armando Mansur, além do coordenador Administrativo do Centro Comercial, Pedro Arcanjo, e do vereador Jorge Curvelo.  

Autoria: CT/Ascom PMC

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