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Publicado em 27/10/2017 14h55

Rodrigão é afastado por indisciplina e pode ser devolvido ao Santos

E.C.BAHIA

Quando Rodrigão fez sua estreia como titular pelo Bahia, pouco mais de três meses atrás, tudo era lindo. No linguajar moderno do torcedor, o atacante – que marcou dois gols naquele 3 a 0 sobre a Ponte Preta, em Campinas – foi logo chamado de jogador ‘raiz’, meio tosco e gordinho, mas com total eficiência em sua função.

Só que a paixão acabou rápido. Depois de ter divulgado um vídeo bebendo com os amigos na véspera do Ba-Vi do último domingo, para o qual não foi relacionado por ter alegado lesão, Rodrigão foi afastado do grupo principal. Ele não treina com os colegas desde a reapresentação após o clássico, na terça-feira, e a diretoria estaria tentando devolvê-lo ao Santos, clube que o emprestou ao Esquadrão.

Até o início da noite desta quinta-feira, 26, a cúpula tricolor dizia apenas que se pronunciaria “em breve” sobre o caso, sem oferecer maiores detalhes. Em contato por telefone, o empresário do atleta, Thiago Taveira, escapou: “Não posso falar nada enquanto não houver um acerto definitivo. Senão, estaria colocando lenha na fogueira”.

Agente de Rodrigão no início da carreira e também natural de Belmonte, no Extremo Sul baiano, Tico Mineiro disse que perdeu o contato com o jogador há cerca de quatro meses. Mas garantiu: “Ele não era de dar muito problema com festa, bebedeira. Eu tentava segurá-lo nesse tipo de situação”.

O histórico de Rodrigão no Bahia é de ascensão meteórica e decadência igualmente veloz. Ele marcou quatro gols logo em seus três primeiros jogos como titular. Porém, nas dez últimas partidas, balançou a rede apenas uma vez, e em cobrança de pênalti. Também foi bastante criticado pelas formas rechonchudas que antes lhe conferiam carisma. Em entrevista no início deste mês ao Grupo A TARDE, o coordenador médico do Esquadrão, Luiz Sapucaia, confirmou que o centroavante estava acima do peso, mas assegurou que isso não o atrapalhava em campo.

Sem Rodrigão, o técnico Paulo César Carpegiani comandou um treino tático nesta quinta, no Fazendão, novamente com Edigar Junio centralizado no ataque. No apoio a ele, Carpé testou um trio de meias – Zé Rafael, Régis e Allione – para adaptar a equipe à ausência do velocista Mendoza. Suspenso, o colombiano não enfrenta o Fluminense, domingo, no Rio. Na vaga do volante Edson, machucado, o treinador escalou Juninho. E, na defesa, ele manteve Matheus Reis na lateral esquerda. Juninho Capixaba, que cumpriu suspensão no Ba-Vi, perdeu espaço.

Dois por Zé?

Agitou os bastidores do Bahia uma notícia que já se especulava há tempos: o interesse do Corinthians em contar com Zé Rafael no ano que vem.

Em entrevista ao canal Fox Sports, o presidente do Timão, Roberto de Andrade, confirmou o desejo. “A gente está monitorando o jogador desde o início do campeonato e pode ser que dê negócio, sim”, disse ele, que cogitou uma troca pelo atacante Mendoza, emprestado pelo Corinthians ao Tricolor, e o lateral Moisés, que defendeu o Bahia em 2016 e também pertence ao Timão.

Autoria: A Tarde

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