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Publicado em 12/05/2022 21h40

Entenda os riscos do glaucoma, doença que pode levar à cegueira

SAÚDE

 

 
Agendamento já pode ser feito através do telefone ou WhatsApp
Agendamento já pode ser feito através do telefone ou WhatsApp - 
 

 

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Silenciosa, a doença atinge aproximadamente 2% dos brasileiros acima dos 40 anos (cerca de 1 milhão de pessoas).

Para chamar a atenção com relação a doença, o Instituto Oftalmológico da Bahia (Ioba) promove, entre os dias 23 e 28 de maio, a Semana de Conscientização e Combate a enfermidade.

O objetivo da campanha é reforçar a importância do tratamento, que foi interrompido por muitos pacientes durante a pandemia, ressaltando que, para alguns casos, o tratamento é oferecido de forma gratuita pelo SUS.

No centro médico, antes da pandemia, eram atendidos, em média, 4 mil pacientes. Após o início da crise sanitária, esse número caiu pela metade, cerca de 2 mil. Agora, com o cenário mais controlado, o Instituto faz um apelo para que os pacientes retornem ao tratamento.

“Pacientes com glaucoma são pacientes crônicos que precisam usar diariamente colírio para tratar a pressão do olho", diz Simone Hipólito, médica oftalmologista e responsável técnica do Ioba.

"Como muitos abandonaram o tratamento por causa da  pandemia, estamos chamando esses pacientes para dar continuidade ao tratamento, em tempo que estamos cadastrando novos pacientes glaucomatosos para que recebam o tratamento pelo SUS”, completa.

As pessoas que se enquadram nos requisitos do Ministério da Saúde, podem marcar a consulta através do WhatsApp/telefone (71) 3015-1536. No dia agendado, o paciente deve levar portar RG, CPF, comprovante de residência e cartão do SUS (de Salvador).

O Ioba fica localizado na avenida Fernandes da Cunha, 115, Mares. O espaço funciona de segunda à sexta, das 7h às 15h, e sábado, das 7h às 11h. 

Sintomas e tipos

No início, o glaucoma é assintomático. Por isso, muitas pessoas só conseguem notá-lo quando o problema atinge o estado crítico. Neste estágio, ocorre a perda da visão periférica, devido ao estreitamento do campo visual que, posteriormente, assume um formato tubular. 

“Depois disso, o paciente pode ficar cego, caso não conte com nenhum tipo de tratamento”, alerta a Simone Hipólito. “Em casos de glaucoma agudo, que já é outro tipo da doença, o paciente costuma sentir fortes dores de cabeça, fotofobia, enjoo e dor ocular intensa”, acrescenta a oftalmologista.

Em um primeiro momento, o tratamento da doença é clínico e à base de colírios. Existem medicamentos via oral que também podem ser indicados. Também existem pacientes que necessitam de tratamento cirúrgico.

Alguns tipos de glaucoma estão associados a distúrbios que requerem tratamento específico. Cessada a causa, a pressão intraocular regride e o problema visual desaparece. Portanto, a medicação oftalmológica é usada por prazo curto enquanto se trata a outra doença que provocou o glaucoma, por exemplo, diabetes.

O glaucoma crônico – tipo mais comum da doença – exige o uso constante de colírios, porque não tem cura. Como pode ser controlado por meio de medicação, cirurgia ou raio laser, o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente.

Autoria: A TARDE

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