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Publicado em 31/03/2024 08h07

Fabricantes de cervejas e de destilados estão em batalha para tributação mais baixa

PREÇO ALTO

 

 

De um lado a indústria da cerveja e do outro a da cachaça, ambos empresários do ramo de bebidas alcoólicas que pagam o "Imposto do Pecado", apelido do Imposto Seletivo o qual foi criado na reforma para obrigar um pagamento maior em produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, agora com regulamentação da Reforma Tributária é uma oportunidade para mudanças nesse pagamento. 

Para os “cervejeiros”, que estão na frente dessa disputa desde 2015, já que quanto maior o teor alcoólico, maior deve ser a tributação da bebida, logo as cervejarias pagam menos imposto que os produtores de cachaça. 

Assim, para quem está do lado dos destilados esse é momento de entrar na briga, com a justificativa que precisa existir equilíbrio nesta competição mercadológica. E acabou que a cachaça brasileira ganhou aliados de bebidas que vem de fora, como: uísque, vodca, gin, tequila, entre outras. 

Em meio a essa discussão, o Conselho Nacional de Saúde publicou nota sobre as tributações relativas às bebidas alcoólicas e tabaco 

“São preciso evidências para a construção de políticas nesse sentido. É preciso medir o impacto entre a redução do consumo e aumento da carga tributária, pensando em uma tributação majoritária, sem variação conforme teor. Pois, a medida reduziria significativamente o impacto sobre a cerveja, responsável por 90% do consumo de álcool no país.”

A equidade do “imposto do pecado”, não passa somente no assunto saúde, mas também, sobre o que é produzido aqui no Brasil, berço das fábricas de cerveja, uma indústria que fatura cerca de R$ 80 bilhões por ano. O que pode ser um passo à frente dos destilados para sensibilizar o governo. 

Autoria: CT/ BNEWS

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