A diretoria tricolor ainda não se manifestou sobre a efetivação ou não de Preto Casagrande como treinador do Bahia, mas os jogadores seguem defendendo publicamente a permanência do auxiliar técnico no cargo. Depois de Tiago, Rodrigão, Allione, Renê Júnior, Zé Rafael, Jean e Mendoza, nesta quarta-feira (30) foi a vez do lateral-direito Eduardo pedir a efetivação do ex-volante.
"Não sei o que o presidente está pensando, mas, por mim, eu não trocaria. Pode vir o Pep Guardiola, mas se os jogadores não encaixarem, não adianta", afirmou Eduardo. "Ele conhece muito ali das quatro linhas, então tem que ser respeitado. Já trabalhei com vários treinadores de nome e não vejo ele longe disso aí. O que falta é oportunidade. Nós temos que fazer a nossa parte, dar um algo a mais".
Preto comandou o Bahia neste Brasileirão em cinco jogos, número estabelecido pela diretoria tricolor para avaliar o trabalho dele no cargo. Com ele à beira das quatro linhas, o Esquadrão venceu São Paulo (2x1) e Vasco (3x0), empatou com a Chapecoense (1x1) e perdeu para Atlético-PR (4x1) e Botafogo (2x1). Preto assumiu o Bahia na 15ª posição, com 19 pontos. Atualmente, o tricolor está em 14º lugar e tem 26 pontos.
Preto Casagrande está comandando o treino no Fazendão na manhã desta quarta-feira (30) sob os olhares da diretoria tricolor. O presidente Marcelo Sant'Ana, o vice-presidente Pedro Henriques, o diretor administrativo-financeiro Marcelo Barros, o assessor jurídico Vitor Ferraz e o diretor de futebol Diego Cerri acompanham a atividade na beira do campo.
Na opinião de Eduardo, a indefinição do comando técnico não atrapalha os treinamentos durante a pausa da Série A. Por causa dos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo 2018, o Bahia só volta a entrar em campo no dia 11 de setembro, contra o Atlético Goianiense, no estádio Olímpico, em Goiânia.
"Não atrapalha em nada, porque Preto é um cara bem quisto. Não é só porque é gente boa, trata todo mundo bem, é um cara educado, que fala tudo com clareza. É porque ele tem potencial, sabe o que a gente precisa. No futebol é difícil comandar um grupo, às vezes as pessoas não têm confiança, mas nós jogadores temos total confiança", disse o lateral.
Autoria: Correio da Bahia