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Publicado em 24/01/2019 20h42

Bahia tem 94% de aumento da dengue

PERIGO DA DENGUE

Subiu o número de casos de dengue na Bahia. O estado registrou um aumento de 94,1% nos casos de dengue nos primeiros dias de 2019. Até o dia 18 de janeiro, foram 400 casos notificados da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, em 55 municípios – 196 a mais do que o mesmo período no ano passado.

A Vigilância Epidemiológica (Divep), da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), divulgou um alerta para os profissionais de saúde dos municípios. Há um pedido de atenção também para as outras arboviroses transmitidas pelo mosquito, a Zika e a Chikungunya. A dengue oferece risco de surtos e epidemias.

Entre as recomendações estão:

- Alertar os profissionais para suspeição dos sinais e sintomas compatíveis com as arboviroses.

- Mobilizar equipes de saúde para medidas de prevenção e controle.

- Ampliar a comunicação entre as equipes de atenção à saúde, vigilância epidemiológica e controle vetorial, bem como intensificar as ações de controle do mosquito nas áreas com registro de casos suspeitos ou confirmados de arboviroses ou elevados Índices de Infestação Predial  (IIP)

- Monitorar semanalmente os casos, através de um mapeamento das áreas de risco e da ação de medidas para controlar e reduzir o número de afetados.

Entenda a diferença entre as doenças:
Dengue:
 Se torna suspeito da doença todo mundo que mora ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo a transmissão de dengue ou tenha presença de Aedes aegypti, e que apresente febre, normalmente entre 2 e 7 dias, e duas ou mais das seguintes manifestações: vômitos, exantema, mialgias, cefaleia, dor retro orbital, prova do laço positiva ou leucopenia.

Chikungunya: Devem procurar atendimento médico os pacientes que apresentarem febre de início súbito e artralgia ou artrite intensa com início agudo, não explicado por outras condições, que resida ou tenha viajado para áreas endêmicas ou epidêmicas até 14 dais antes do início dos sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico com um caso importado confirmado.

Zika: Os afetados apresentam vermelhidão e coceira no corpo, acompanhado de dois ou mais dos seguintes sinais: febre baixa, hipermia conjuntival sem secreção e prurido; poliartralgia e edema periarticular.

O que fazer para evitar a presença do mosquito:
Prevenção 

Estratégias educativas como fixação de cartazes, palestras e diligência por parte da equipe funcional do condomínio são fundamentais para a eliminação dos focos de proliferação do mosquito da dengue.

Ação
A instalação de redes de nylon em ralos, limpeza regular das calhas, eliminação de pontos de acúmulo de água, tratamento adequado das piscinas com cloro, higienização de lajes e marquises e a vedação correta da caixa de água são algumas das principais estratégias para evitar a presença do aedes aegypti.

Em casa
Fique atento a pequenos detalhes que podem passar despercebidos no dia a dia doméstico. Pratos de vasos de plantas e xaxins são aliados da proliferação dos mosquitos em decorrência do acúmulo de água. Garanta que estejam enxutos. 

Vizinhança 
Preste atenção em possíveis pontos de multiplicação dos mosquitos no imóvel do vizinho. Acione a administração do condomínio.

 

Autoria: CT

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