A qualificação profissional e o desenvolvimento de um novo ofício podem transformar realidades de muitos jovens e muitas famílias da Bahia. E é exatamente essa a proposta da Educação Profissional e Tecnológica (EPTEC), da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, que vem ganhando cada vez mais força no Estado. Prova disso é o salto de 42% no número de matrículas, que subiu de 67.155 em 2014 para 98.814 em 2018 – sendo 94.974 regulares, 1765 para o Mediotec e 2075 para o ProJovem, programas federais que aproximam o jovem do mercado de trabalho.
O movimento continua ascendente e a expectativa é ultrapassar a marca de 110 mil matrículas neste semestre, com a oferta de 8 mil vagas para os cursos de Formação Inicial e Continuada, previstos para terem início em abril. O crescimento contínuo permitiu à Bahia passar na frente do Paraná no ranking de redes estaduais do Brasil – saindo de 5º para 4ª lugar. Quando o assunto é número de oferta de vagas para Educação Profissional e Tecnológica, a Bahia só fica atrás de São Paulo.
A proposta é ofertar cursos que atendam demandas locais e contribuam para que o jovem estudante já conclua o curso com chances reais de empregabilidade. Quem explica é Durval Libânio, Superintendente da Educação Profissional, que reforça a importância da Educação Profissional e Tecnológica no Estado da Bahia ser contextualizada com as potencialidades e características econômicas, socioculturais e ambientais de cada território, valorizando as vocações regionais e dialogando com meios produtivos baianos, estimulando o desenvolvimento sustentável e o empreendedorismo. "Os números atestam o compromisso do estado da Bahia com a Educação e com a profissionalização dos nossos jovens, contribuindo para a construção de um futuro de possibilidades para essas gerações e promovendo impactos reais em suas comunidades, nos locais onde vivem", frisa.