Os médicos que atendem ao Planserv decidiram, na quinta-feira (2), interromper, também, as consultas. Os procedimentos cirúrgicos eletivos já haviam sido suspensos desde janeiro. Segundo o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), a decisão foi tomada durante assembleia permanente.
Ainda de acordo com o sindicato, a decisão acontece "em função da total falta de respostas do Planserv e também em decorrência do cancelamento da reunião de negociação que havia sido agendada para o dia 30 de abril".
Os médicos afirmam que aguardam uma resposta da Secretaria de Administração (Saeb) sobre a contratualização direta e a atualização das tabelas de procedimentos.
Em nota, a Saeb informou que os contratos de serviços são celebrados junto a hospitais, clínicas e laboratórios, e não com os médicos e refutou a informação de desassistência de algumas especialidades médicas aos beneficiários do plano.
Leia a nota na íntegra:
O Planserv refuta as informações divulgadas pelo Sindimed dando conta de desassistência por parte de algumas especialidades médicas aos beneficiários do plano. A assistência informa que foram realizadas em abril 37 neurocirurgias, 236 cirurgias geral, 59 cirurgias do aparelho digestivo, 215 procedimentos de coloproctologia, 76 cirurgias de cabeça e pescoço, 11 cirurgias de coluna, 68 cirurgias de ombro e cotovelo, 21 cirurgias de quadril, 144 cirurgias vascular, 142 cirurgias de joelho, 252 procedimentos de hemodinâmica e 82 de mastologia, 136 procedimentos de otorrinolaringologia e 245 de urologia e 125 cirurgias oncológica aos beneficiários.
A assistência informa que os contratos de serviços são celebrados junto a hospitais, clínicas e laboratórios, portanto em nome de pessoa jurídica e não de pessoa física, como são formalizados os profissionais de saúde.
O Planserv repudia a divulgação de fake news sobre a assistência. Tal prática apenas causa sensação de instabilidade para os seus segurados, o que não contribui, de forma nenhuma, para o fortalecimento do plano.