Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal Fluminense (UFF) demonstrou que mulheres e crianças infectadas pelo vírus Zika podem desenvolver imunidade à doença. Essa situação ocorreu em 80% dos 100 pacientes analisados. As crianças nasceram em 2016, sendo acompanhadas pela UFF e Fiocruz e, a partir de 2018, começaram a ter o sangue coletado e analisado para verificar a resposta do sistema imunológico a uma nova exposição.
“A gente começou a avaliar o sangue tanto das mães quanto das crianças para entender um pouco da imunidade delas, ou seja, para entender se, um dia, caso essas pessoas reencontrem o vírus, elas teriam a capacidade de responder a esse vírus e não ficar mais doente, ou seja, adquirindo a imunidade”, explicou a pesquisadora da Fiocruz, Luzia Maria de Oliveira Pinto.