Alexsandra Moura da Silva, 29, e seu ex-padrasto José Nilton Pereira, 39, foram condenados pela Justiça pela morte do menino Carlos Henrique Moura, 7. A criança foi morta afogada em janeiro de 2015. O corpo do garoto foi encontrado em um córrego de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde vivia.
Na decisão do juiz Waldir Viana Ribeiro Junior, com base nas investigações, Alexsandra aparece como mandante do crime. Em troca, para conseguir a ajuda de Nilton, a mulher teria oferecido relações sexuais com o homem. Alexandra foi condenada a 32 anos de prisão, enquanto Nilton deve cumprir 21 anos de pena. A motivação continua a mesma desde a descoberta do caso, a mãe queria se livrar do filho.
Na época do crime, Carlos foi até o córrego pegar uma pipa que ganharia de presente. Ao chegar ao local, o menino foi afogado por Nilton e pela mãe. O garoto acabou morrendo por asfixia. O corpo foi encontrado dois dias depois de ter desaparecido.
Após o assassinato, Alexsandra fugiu, mas foi localizada pela polícia. Nilton foi preso em oito de agosto de 2016. O comparsa já havia sido preso por tráfico de drogas e afirmou, em depoimento à delegada de Homicídios de Camaçari da época, que mantinha um relacionamento com a avó materna da criança.