Em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais, celebrado no dia 29 de janeiro, a Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), por meio do Núcleo de Políticas Públicas de Cidadania e Direitos para LGBTQI+ (SOMA), promoveu, na quinta-feira (26/1), uma roda de conversa sobre saúde e sexualidade, voltada para este público.
Na oportunidade, o coordenador do Soma, Carlos Silva, explicou que a finalidade da iniciativa foi trazer algumas informações, além de oportunizar um momento, onde o público trans pudesse tirar dúvidas e buscar esclarecimentos relacionados à temática. "A gente não poderia deixar passar em branco essa data, que é muito significativa. Como o nome já diz, é o dia da visibilidade, então, o nosso papel é esse: dar visibilidade e continuar o trabalho que já fazemos em busca de políticas públicas, que atendam também esse segmento da sociedade", falou.
A roda de conversa foi conduzida pela sexóloga Vera Batista, que abordou temáticas como autoestima, sexualidade e respeito. "Nós falamos não só sobre a sexualidade, mas também sobre autoestima, liberdade, respeito, sobre eles serem quem eles querem ser, quem realmente eles são, e falamos também sobre algumas questões relacionadas à readequação de sexo", disse.
Vale ressaltar que o dia da Visibilidade Trans foi instituído no ano de 2004, após um ato promovido em 29 de janeiro do mesmo ano, no Congresso Nacional, em Brasília, pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, com um grupo de mulheres e homens trans e travestis. Na ocasião, ocorreu o lançamento da campanha "Travesti e Respeito", sendo assim, a data se tornou um marco contra a transfobia no Brasil.
