O primeiro semestre do ano está terminando e este pode ser o momento ideal para o fim do tormento enfrentado por mais de 2,3 milhões de baianos que convivem com dívidas bancárias. Isso porque, até o dia 30 de junho, a Serasa e mais de 50 bancos estão promovendo uma ação conjunta para reduzir a inadimplência, com renegociação de dívidas com até 97% de desconto.
Como explica Bianka Amaral, especialista da Serasa em educação financeira, a ação tem um impacto social e econômico significativo, especialmente em estados como a Bahia, onde há quase cinco milhões de inadimplentes, sendo mais de 840 mil com dívidas exclusivamente bancárias. “Essa mobilização proporciona uma oportunidade concreta para que os consumidores regularizem sua situação financeira, reduzindo o índice de inadimplência e possibilitando o reingresso dessas pessoas no mercado de crédito. Além disso, alivia a pressão financeira sobre milhões de famílias brasileiras”, ressalta.
A iniciativa é balizada pela demanda dos próprios consumidores, já que segundo pesquisa realizada pela Serasa com 921 credores de bancos, 46% dos entrevistados já tentaram negociar diretamente com o banco, mas não conseguiram. Bahia, são quase 24 milhões de ofertas específicas, estado com 4.849.655 inadimplentes, 848.670 destes baianos, com dívidas exclusivamente com bancos.
Este é o caso da autônoma Jamile Brito, que desde o ano passado enfrenta dificuldades em liquidar o débito com o cartão de crédito. “Estou até com esperança, pois preciso acabar com essa dor de cabeça de vez e, quem sabe, começar uma nova fase da minha vida, longe desse débito”, revela.
Ainda de acordo com a Serasa, as principais justificativas para não honrar os compromissos bancários são a perda de renda ou o desemprego, seguidas pela necessidade de realização de gastos inesperados com questões de saúde ou acidentes e a desorganização financeira. Em âmbito nacional, 35 milhões de brasileiros estão negativados apenas em bancos, totalizando 65 milhões de dívidas bancárias.
O recorte da pesquisa confirma que o cartão de crédito é uma dificuldade nacional, mencionado por 69% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os empréstimos pessoais (56%) e o uso do cheque especial ou limite da conta corrente (31%).
Com a facilidade do pagamento por Pix, é possível regularizar rapidamente o nome e voltar a ter acesso ao crédito. Para negociar as dívidas bancárias, basta acessar o site www.serasalimpanome.com.br, baixar o aplicativo Serasa (disponível na Google Play e App Store), ou ainda negociar pelo WhatsApp oficial da empresa (11) 99575-2096.
Ainda como orienta a Serasa, outra alternativa é buscar uma das mais de 10 mil agências dos Correios, onde também é possível realizar negociações presenciais, mediante uma pequena taxa de serviço. Ao saber da ação e da possibilidade de renegociação com desconto, o motorista de aplicativo Caio
Bonfim já aproveitou para consultar a Serasa em busca de uma proposta que caiba no seu orçamento e que o liberte da inadimplência.
Amaral ainda reforça que o consumidor deve encarar essa oportunidade como um ponto de virada. “A Serasa reforça que a inadimplência é um processo influenciado por fatores econômicos e comportamentais, como a falta de educação financeira. Por isso, é fundamental ir além da renegociação e adotar novos hábitos financeiros”, afirma.
Dentre as dicas da especialista, está: criar uma reserva de emergência; planejar o uso do cartão de crédito; aplicar o modelo financeiro 50-30-20 (que ajuda a organizar o orçamento pessoal), com 50% da renda para necessidades essenciais (como moradia e alimentação), 30% da renda para não essenciais (como lazer, hobbies e compras) e 20% da renda para prioridades financeiras (como quitação de dívidas e reservas de emergência).
“Buscar a educação financeira contínua é algo muito importante para o consumidor e a Serasa oferece, gratuitamente, em todos os nossos canais de comunicação. Essa mudança de mentalidade e comportamento é essencial para evitar o ciclo da inadimplência e construir uma vida financeira mais estável, segura e consciente”, recomenda Amaral.
Autoria: tb
